Homem será transferido para presídio em Valença, no baixo sul da Bahia. Ele vai responder pelo crime de expor a perigo embarcação própria ou alheia, com o agravante de morte e lesão corporal. Condutor da outra embarcação foi internado em estado grave, mas recebeu alta médica. Conjunto Penal de Valença, na Bahia
Divulgação/Seap
O piloto da lancha que colidiu com outra embarcação e provocou a morte de duas pessoas na ilha de Boipeba, que pertence ao município de Cairu, no baixo sul baiano, na sexta-feira (29), teve a prisão preventiva decretada na terça (2). Ele será transferido para o Presídio de Valença ainda nesta quarta (3), segundo o delegado José Raimundo Nery Pinto, coordenador regional da 5ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil (Coorpin).
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O homem identificado como Aldir do Rosário Amor Divino estava preso em flagrante desde o dia do acidente. Além das vítimas fatais — o alagoano Mário André Machado Cabral, de 34 anos, e a goiana Larissa Fanny Galantini Pires, 35 —, o acidente deixou feridos. O condutor da outra lancha chegou a ficar em estado grave, mas recebeu alta médica no sábado (30).
Piloto de lancha estava embriagado e é reincidente, afirma delegado sobre acidente que deixou dois mortos em Boipeba
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Aldir, que apresentava sinais de embriaguez quando foi preso, vai responder pelos seguintes crimes, segundo o chefe de polícia:
Art. 261 – expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea; com pena de 4 a 12 anos pelo agravante de ter resultado em submersão da lancha.
Art. 258 – se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro.
“Vai terminar sendo uma pena até maior do que homicídio”, avaliou Nery Pinto em entrevista ao g1.
“Porque [no caso de] homicídio, a gente ia ter que apurar se era culposo, que a pena não é tão grave, ou doloso, com a pena de dolo eventual”.
Sinais de embriaguez
Após a colisão que matou os turistas no trecho conhecido como “Rio de Inferno”, em Boipeba, o delegado foi informado que o condutor prestou socorro às vítimas, mas evadiu do local. Ele foi detido posteriormente, com sinais de embriaguez.
Passageiros também afirmaram ter visto o homem ingerindo bebida alcoólica durante o passeio, contudo, o teste de etilômetro (bafômetro) ao qual ele foi submetido não detectou presença de álcool.
Acidente em Boipeba na Bahia
Redes sociais
Para Nery Pinto, isso provavelmente se deve ao intervalo de tempo entre o acidente, ocorrido por volta das 15h, e o exame, realizado em torno de 23h pela Marinha.
Se comprovado que o homem fazia uso de álcool durante o trabalho, ele será tratado como reincidente. Isso porque, meses atrás, Aldir se envolveu em outro acidente após pilotar lancha ingerindo bebida alcoólica.
Na ocasião, uma pessoa se lesionou levemente. Diante disso, o delegado Ney Pinto avaliou o condutor como “uma pessoa contumaz” neste tipo delito.
Acidente no Rio do Inferno
As vítimas fatais do acidente estavam em uma lancha que saiu de Valença com destino à Boipeba, viagem que costuma durar uma hora e meia. Já a embarcação conduzida por Aldir fazia um passeio pela região, chamado de “Volta à Ilha” por contornar o território, com paradas em pontos estratégicos
Em 2021, colisão entre lanchas matou adolescente em Boipeba, na BA; ilha é a mesma onde turistas morreram após novo acidente
O acidente aconteceu no trecho conhecido como “Rio do Inferno, um canal estreito onde é necessário navegar com velocidade reduzida quando o nível do rio baixa. O condutor suspeito pilotava com velocidade excessiva, conforme relatado pelo delegado.
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Divulgação/Seap
O piloto da lancha que colidiu com outra embarcação e provocou a morte de duas pessoas na ilha de Boipeba, que pertence ao município de Cairu, no baixo sul baiano, na sexta-feira (29), teve a prisão preventiva decretada na terça (2). Ele será transferido para o Presídio de Valença ainda nesta quarta (3), segundo o delegado José Raimundo Nery Pinto, coordenador regional da 5ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil (Coorpin).
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O homem identificado como Aldir do Rosário Amor Divino estava preso em flagrante desde o dia do acidente. Além das vítimas fatais — o alagoano Mário André Machado Cabral, de 34 anos, e a goiana Larissa Fanny Galantini Pires, 35 —, o acidente deixou feridos. O condutor da outra lancha chegou a ficar em estado grave, mas recebeu alta médica no sábado (30).
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Art. 261 – expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea; com pena de 4 a 12 anos pelo agravante de ter resultado em submersão da lancha.
Art. 258 – se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro.
“Vai terminar sendo uma pena até maior do que homicídio”, avaliou Nery Pinto em entrevista ao g1.
“Porque [no caso de] homicídio, a gente ia ter que apurar se era culposo, que a pena não é tão grave, ou doloso, com a pena de dolo eventual”.
Sinais de embriaguez
Após a colisão que matou os turistas no trecho conhecido como “Rio de Inferno”, em Boipeba, o delegado foi informado que o condutor prestou socorro às vítimas, mas evadiu do local. Ele foi detido posteriormente, com sinais de embriaguez.
Passageiros também afirmaram ter visto o homem ingerindo bebida alcoólica durante o passeio, contudo, o teste de etilômetro (bafômetro) ao qual ele foi submetido não detectou presença de álcool.
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Para Nery Pinto, isso provavelmente se deve ao intervalo de tempo entre o acidente, ocorrido por volta das 15h, e o exame, realizado em torno de 23h pela Marinha.
Se comprovado que o homem fazia uso de álcool durante o trabalho, ele será tratado como reincidente. Isso porque, meses atrás, Aldir se envolveu em outro acidente após pilotar lancha ingerindo bebida alcoólica.
Na ocasião, uma pessoa se lesionou levemente. Diante disso, o delegado Ney Pinto avaliou o condutor como “uma pessoa contumaz” neste tipo delito.
Acidente no Rio do Inferno
As vítimas fatais do acidente estavam em uma lancha que saiu de Valença com destino à Boipeba, viagem que costuma durar uma hora e meia. Já a embarcação conduzida por Aldir fazia um passeio pela região, chamado de “Volta à Ilha” por contornar o território, com paradas em pontos estratégicos
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O acidente aconteceu no trecho conhecido como “Rio do Inferno, um canal estreito onde é necessário navegar com velocidade reduzida quando o nível do rio baixa. O condutor suspeito pilotava com velocidade excessiva, conforme relatado pelo delegado.
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