O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fez declarações sobre às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos nesta sexta-feira (1º). Ele rechaçou qualquer tentativa de intimidação ou pressão por parte de apoiadores de Jair Bolsonaro com o objetivo de obter anistia aos réus investigados pela tentativa de golpe de Estado.
Sem citar nomes, Moraes direcionou suas críticas a aliados bolsonaristas como Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro, que vêm defendendo publicamente a concessão de perdão judicial aos envolvidos. Para o ministro, esse tipo de discurso é próprio de uma “organização miliciana”.
“Eles acham que estão lidando com pessoas da laia deles, milicianos que nem eles. Não estão! Estão lidando com ministros da Suprema Corte Brasileira”, disse.
Veja o momento:
“Eles acham que estão lidando com pessoas da laia deles, milicianos que nem eles. Não estão! Estão lidando com MINISTROS DA SUPREMA CORTE BRASILEIRA”
Alexandre de Moraes, 01 de agosto de 2025. pic.twitter.com/BsIjBR0lVA
— Bora Conversar Política (@bcppolitica) August 1, 2025
Por que Moraes comparou as falas à atuação de milicianos?
Moraes classificou as postagens dos aliados bolsonaristas como parte de uma estratégia criminosa, semelhante à de grupos milicianos. Segundo ele, as mensagens sugerem que “ainda há tempo” para aceitar uma “torpe equação” — referência à possível anistia — e tentam pressionar o Supremo a mudar sua postura.
Ele foi direto ao afirmar que os responsáveis por esse tipo de discurso acreditam estar lidando com “pessoas da laia deles”, insinuando que tratam o Judiciário como tratariam milicianos. “Mas não estão. Estão lidando com ministros da Suprema Corte”, declarou Moraes.
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