A morte da cantora brasileira Ana Bárbara Buhr Buldrini, de 31 anos, durante uma cirurgia plástica em Istambul, na Turquia, gerou revolta e comoção entre familiares e amigos. Segundo relatos, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória após complicações no procedimento, que incluía lipoaspiração, mamoplastia e rinoplastia.
O irmão da artista, Bruno Buhr Buldrini, desabafou em entrevista ao g1: “Os médicos apressaram o processo. Ela saiu de casa em 2016 para outro país e se virou para começar uma nova vida, seguir seus sonhos”, relembrando que a irmã havia deixado o Brasil em 2016, quando se mudou para Moçambique com o marido, o também músico Elgar Miles, que foi quem avisou a família sobre a tragédia.
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A cirurgia foi antecipada?
De acordo com Elgar, o procedimento estava inicialmente marcado para a quarta-feira (18), mas foi antecipado para domingo (15) a pedido do próprio médico. Na véspera, o casal chegou a sair à noite na companhia do médico, o que gerou preocupação. Eles chegaram a questionar se seria seguro realizar a cirurgia após uma noite fora, mas ouviram do profissional que “não haveria problema”.
O que aconteceu no pós-operatório?
Segundo o relato do marido, por volta das 23h de domingo, a equipe informou que a cirurgia havia terminado e que Ana estava inconsciente, mas acordaria em breve. No entanto, Elgar percebeu que algo estava errado.
“Falaram para eu ir para o quarto, os assistentes estavam agindo de forma estranha. Fiquei 1h15 esperando recebê-la. Desci para o térreo e um médico falou que o coração dela estava batendo de forma lenta, outro já disse que ela já estava morta”, contou.
Médicos foram presos?
A polícia turca foi acionada ainda no hospital. Médicos e profissionais da clínica foram detidos temporariamente, prestaram esclarecimentos e foram liberados em seguida. A família acusa a clínica de negligência médica e promete buscar justiça. “Vamos transferir o corpo dela para Moçambique e correr atrás de justiça, que eles paguem pelo que fizeram”, afirmou o irmão da cantora na entrevista.
O corpo de Ana será cremado neste sábado (21), em Maputo, onde ela vivia. As cinzas serão enviadas para Belo Horizonte, onde ocorrerá uma cerimônia íntima, restrita à família.
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