Durante a edição desta sexta-feira (1º) do Show do Clóvis Monteiro, na Rádio Tupi, o comunicador fez um forte desabafo sobre o caso da brutal agressão contra Juliana Garcia, de 35 anos, que foi espancada com 61 socos pelo ex-namorado, Igor Eduardo Cabral, dentro de um elevador em Natal (RN).
Visivelmente indignado, Clóvis classificou o ataque como uma das cenas mais violentas que já viu: “É uma covardia que poucas vezes a gente testemunhou. Aquilo ali foi pra matar”, disparou. Ele contou ter visto uma foto da vítima após o crime: “Gente, o rosto dela virou uma massa de carne desfigurada. É triste demais de ver”.
O comunicador também criticou a ineficácia das medidas protetivas e a falta de ações preventivas por parte do Estado. Segundo ele, a garantia de proteção ao agressor dentro da cadeia contrasta com o abandono sofrido pelas vítimas.
Assista ao comentário de Clóvis Monteiro:
“O covarde agora quer cela especial, com medo de ser linchado. Mas teve coragem de dar 61 socos na ex dentro de um elevador, né? Agora tá com medo? Vai encarar!”, disse Clóvis. Ele completou: “A gente não pode ser bárbaro, a lei não permite. Mas olha, isso aí tinha que servir de exemplo pra outros covardes pensarem duas vezes”.
Clóvis deixou claro que, para ele, há sinais de alerta que muitas vezes são ignorados. “A violência contra a mulher não começa da noite pro dia. Ela dá sinais. Mas a família não quer ver, a vítima não quer acreditar”, afirmou.
Ele também criticou a banalização das medidas judiciais: “Tem medida protetiva, mas é só um papel. E um papel não segura um monstro. A mulher continua sendo assediada, espancada e até morta com medida protetiva na mão”.
Clóvis defende mudanças urgentes nas leis
Durante o programa, o comunicador reforçou que é preciso enfrentar o problema de frente. “A gente precisa de leis mais eficazes. Instrumentos reais de proteção. Porque esses caras estão soltos por aí, e não vêm com crachá de agressor na testa”, disse.
“Às vezes é o sujeito do BRT, do restaurante, do elevador… parece normal, mas dentro de casa é um monstro. E ninguém sabe”, alertou Clóvis Monteiro. Ele concluiu seu comentário com um apelo à sociedade: “Temos que nos debruçar sobre isso. Não é mais possível fingir que não vê. Violência contra a mulher é um problema real. E é urgente”.
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