Santa Catarina registrou uma das madrugadas mais geladas do ano nesta terça-feira, 1º de julho de 2025. Diversas cidades do estado amanheceram com temperaturas negativas, destacando a região da Serra Catarinense como protagonista do frio intenso. O município de Urupema, conhecido por ser o mais frio do Brasil, atingiu a menor marca do dia, com os termômetros indicando -5,17°C por volta das 6h da manhã.
Além do frio rigoroso, a sensação térmica em Urupema chegou a impressionantes -25°C, resultado da combinação entre baixa temperatura e ventos que alcançaram até 45 km/h. O fenômeno foi acompanhado de geada intensa e, em algumas localidades, houve registro de neve, marcando o início do inverno com um cenário típico das regiões mais frias do país.
Quais cidades de Santa Catarina registraram temperaturas negativas?
O frio não se limitou a Urupema. Outras cidades da Serra Catarinense também apresentaram marcas negativas nos termômetros. São Joaquim, por exemplo, teve mínima de -5°C na região do Vale dos Caminhos da Neve. Urubici registrou -4,36°C, enquanto Painel marcou -3,44°C. Municípios como Água Doce, Campo Belo do Sul, Rio Rufino, Anchieta, Bocaina do Sul, Tangará, Palmeira, Lages e Criciúma também tiveram temperaturas abaixo de zero, consolidando o fenômeno do frio intenso em grande parte do estado.
Confira a lista das menores temperaturas registradas nesta terça-feira em Santa Catarina:
- Urupema: -5,17°C
- São Joaquim: -5°C
- Urubici: -4,36°C
- Painel: -3,44°C
- Água Doce: -2,27°C
- Campo Belo do Sul: -2,1°C
- Rio Rufino: -1,32°C
- Anchieta: -1,18°C
- Bocaina do Sul: -1,9°C
- Tangará: -1,16°C
- Palmeira: -1,16°C
- Lages: -1,2°C
- Criciúma: -0,65°C
Como a sensação térmica é calculada durante o frio intenso?
A sensação térmica representa a percepção do frio pelo corpo humano, levando em consideração fatores como temperatura do ar e velocidade do vento. Em Urupema, mesmo com o termômetro marcando -5,17°C, o vento forte potencializou a perda de calor corporal, resultando em uma sensação térmica muito mais baixa. Esse fenômeno é comum em regiões de altitude elevada, onde o vento pode intensificar a experiência do frio.
Especialistas explicam que, quanto maior a velocidade do vento, maior é a sensação de frio, pois o ar em movimento retira o calor da pele mais rapidamente. Por isso, em dias de ventania, a temperatura sentida pode ser significativamente inferior à indicada pelos termômetros.
Quais são os impactos do frio extremo em Santa Catarina?
O frio intenso em Santa Catarina afeta diferentes setores da sociedade. Na agricultura, as geadas podem prejudicar culturas sensíveis, exigindo atenção redobrada dos produtores rurais. No cotidiano das cidades, escolas e serviços públicos adotam medidas para proteger a população, como a distribuição de agasalhos e o reforço em abrigos para pessoas em situação de rua.
Além disso, o turismo de inverno ganha destaque, especialmente em cidades como São Joaquim e Urubici, que atraem visitantes em busca de paisagens congeladas e, eventualmente, da neve. A presença de gelo em ruas e veículos também exige cuidados redobrados no trânsito, devido ao risco de acidentes causados pelo piso escorregadio.
- Cuidados com a saúde: É importante proteger-se do frio, utilizando roupas adequadas e evitando exposição prolongada ao vento gelado.
- Prevenção de acidentes: Motoristas devem redobrar a atenção em estradas cobertas por gelo ou neblina.
- Monitoramento climático: Acompanhar os boletins meteorológicos ajuda a planejar atividades e prevenir riscos.
O inverno de 2025 já se mostra rigoroso em Santa Catarina, trazendo desafios e oportunidades para moradores e visitantes. As baixas temperaturas, acompanhadas de fenômenos como geada e neve, reforçam a importância do monitoramento climático e da preparação para enfrentar o frio extremo na região Sul do Brasil.
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