A revista britânica The Economist fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-o como “incoerente no exterior” e “impopular em casa”. O texto cita a postura do Brasil em apoio ao Irã e a proximidade com países como China, Rússia e Venezuela como sinais de distanciamento das democracias ocidentais.
Segundo a publicação, o Brasil tem adotado uma política externa contraditória, marcada pelo alinhamento a regimes autoritários e pelo afastamento dos Estados Unidos e da Argentina. A tentativa de Lula de se posicionar como mediador internacional, especialmente na guerra da Ucrânia, também é tratada com ceticismo pela revista.
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Internamente, a The Economist destaca a queda na popularidade do presidente, com desaprovação de 57%, além de um episódio inédito em que o Congresso derrubou um decreto presidencial, o que evidenciaria sua fragilidade política. O texto aponta que a direita ganha espaço no país, enquanto Lula enfrenta dificuldades para manter o apoio que teve em outros mandatos.
A revista também menciona que, mesmo com Jair Bolsonaro pressionado por investigações, a direita continua forte e poderá vencer as eleições de 2026 caso se una em torno de um novo nome. Ela afirma que Jair Bolsonaro “provavelmente será preso em breve por supostamente planejar um golpe para permanecer no poder após perder uma eleição em 2022”.
A ascensão do conservadorismo religioso e econômico no Brasil é vista como um obstáculo à base histórica do PT.
O artigo conclui dizendo que Lula deveria “parar de fingir que tem importância global” e focar em problemas internos. Segundo a publicação, o Brasil permanece geopoliticamente irrelevante, apesar dos esforços do presidente em se projetar internacionalmente.
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