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Matador do PCC responsável por execuções é preso

André Andrade Bueno dos Reis, vulgo Xexéu, 27 anos, membro da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso nesta quarta-feira (24/9) pela Polícia Civil (PCDF). Xexéu é responsável por duas execuções de repercussão na capital federal: a morte de “Nariga”, em frente ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em janeiro de 2022; e de Marcelo Eduardo Aprígio da Cruz, na área residencial da 406 Norte, em janeiro de 2023.

O homem tem uma vasta ficha criminal por crimes violentos e patrimoniais. Em 2018, foi alvo de uma operação da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) por pertencer a um grupo de Sobradinho especializado em roubo de veículos. Nesta quarta-feira, após dois meses de monitoramento, Xexéu foi detido por policiais da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), no Setor de Mansões da cidade.

Um dos homicídios encabeçados por Xexéu foi o de Filipe Batista da Silva, 27, o Nariga. O apelido faz referência ao filme Highlander — O Guerreiro Imortal, por ter escapado, à época, de outros cinco atentados. No dia do crime, Xexéu estava em um carro branco e aguardava a saída da vítima do CPP para o trabalho externo. Quando Nariga saiu pelos portões da unidade prisional, foi atacado a tiros.

A vítima conseguiu correr e entrou pela porta traseira de um carro vermelho que o aguardava, mas morreu no SOF Sul. O motorista do veículo onde estava Nariga trocou tiros com Xexéu, mas abandonou o automóvel e fugiu.

Asa Norte

Em janeiro de 2023, Xexéu participou de outro homicídio, desta vez em uma área residencial da Asa Norte. Asim como na execução em frente ao CPP, Xexéu estava em um carro branco e abriu fogo contra Marcelo Eduardo Aprígio. Segundo informações à época, a vítima havia saído de casa, em Sobradinho, para ir ao Bloco A da 406 Norte.

Marcelo foi atingido por cera de 20 disparos de arma de fogo. Mesmo ferido, conseguiu descer do carro, um Fox preto, e correr até as escadas de um bloco, onde foi socorrido por moradores, mas não resistiu aos ferimentos.

Este ano, em 18 de abril, Xexéu trocou tiros com a Polícia Militar de Mato Grosso, episódio que culminou na morte de seu irmão, vulgo Ketal. Desde então, de acordo com a PCDF, o suspeito retornou ao Distrito Federal e, na tentativa de dominar o território, passou a afirmar que, em razão da morte do irmão, sua missão seria matar policiais.

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