A Polícia Civil e o Ministério Público iniciaram, nesta quarta-feira (2), a Operação Infractio para desarticular uma quadrilha especializada no furto de petróleo bruto. A ação ocorre em Além Paraíba (MG) e em endereços do Rio de Janeiro. Ao todo, os agentes cumprem três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão contra os principais envolvidos no esquema. Um dos criminosos já foi preso.
Como funcionava o esquema de furto de petróleo?
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), o grupo atuava de maneira estruturada e recorrente ao longo dos últimos anos, mesmo após ter sido alvo de outras cinco operações.
A apuração teve início em agosto do ano passado, após uma tentativa de furto na região de Rio das Flores. Agentes identificaram movimentações suspeitas e localizaram um túnel de sete metros, construído com o objetivo de acessar clandestinamente uma tubulação de petróleo.
A resposta da equipe de segurança da empresa, em parceria com a DDSD, frustrou o roubo e impediu um possível desastre ambiental, já que o duto passava próximo ao Rio Paraíba do Sul, responsável por abastecer milhões de pessoas em três estados brasileiros.
O que revelou o inquérito sobre a quadrilha?
O inquérito apontou que os suspeitos usavam veículos alugados por terceiros, contas bancárias em nome de laranjas e sistemas de comunicação criptografada para dificultar o rastreamento das ações e a identificação dos mandantes.
Um vasto conjunto de provas que revelou a liderança de alguns investigados, responsáveis por planejar, financiar e executar os crimes. Os mesmos líderes já haviam sido alvos da “Operação Ouro Negro”, também conduzida pela DDSD, quando foram detectadas ligações diretas com um contraventor. Outros membros do grupo, que davam suporte logístico e cuidavam da ocultação de identidade dos mandantes, também estão na mira da Justiça.
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