As visitas de parentes e brasileiros ao apartamento onde Carla Zambelli estava escondida em Roma foram determinantes para que a Polícia Federal (PF) localizasse e prendesse a deputada federal, na tarde desta terça-feira (29). A captura foi realizada por autoridades italianas, com base em informações repassadas pela PF por meio da Adidância Policial em Roma, em cooperação com a Interpol.
Foragida desde que teve seu nome incluído na lista de procurados da Interpol, em junho, Zambelli foi localizada em um edifício residencial no bairro de Aurélio, na capital italiana. Antes de se fixar no local onde foi presa, ela teria passado por outros endereços.
O mandado de prisão foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou a difusão vermelha da Interpol. A parlamentar será submetida ao processo de extradição de volta ao Brasil.
Apesar de o advogado Fabio Pagnozzi afirmar que sua cliente se entregou voluntariamente às autoridades italianas em sinal de colaboração, a Polícia Federal nega essa versão e confirma que a prisão foi resultado de monitoramento e ação conjunta com a Interpol.
Segundo os policiais italianos envolvidos na operação, Zambelli não ofereceu resistência e se mostrou tranquila durante a abordagem. Após a prisão, foi encaminhada à Divisão de Capturas do Setor de Cooperação Internacional da polícia italiana, vinculada ao Ministério do Interior.
A localização da deputada foi antecipada nas redes sociais pelo deputado italiano Angelo Bonelli, que afirmou ter fornecido o endereço às autoridades locais. “Carla Zambelli está em uma casa em Roma. Dei o endereço à polícia, e a polícia já identificou Zambelli”, publicou ele no X (antigo Twitter).
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