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Estudante de medicina brasileira é morta na Bolívia; menor é principal suspeito

A estudante de medicina brasileira Jenife Silva, de 37 anos, foi encontrada morta na última quarta-feira (2), em seu apartamento em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Natural do Amapá, ela vivia há cerca de seis anos no país e estava prestes a concluir a graduação. As autoridades locais investigam o caso como feminicídio, e o principal suspeito é um adolescente de 16 anos, apreendido menos de 24 horas após o crime.

Segundo a polícia boliviana, Jenife teria marcado um encontro com o jovem no dia anterior ao assassinato. O adolescente, que teria mentido a idade afirmando ter mais de 20 anos, confirmou o encontro em depoimento, mas negou envolvimento no crime. A estudante foi encontrada sem vida pela dona do imóvel onde morava, após tentativas frustradas de contato. O corpo apresentava sinais de estrangulamento, violência sexual e ferimentos causados por faca.

A brasileira vivia sozinha e era mãe de dois filhos, mantendo contato constante com a família no Brasil. O caso gerou forte comoção, e o Ministério das Relações Exteriores informou que o Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz está prestando assistência aos familiares e mantendo diálogo com as autoridades bolivianas.

Ainda não há previsão para a liberação do corpo da mulher, que deverá ser trasladado ao Brasil para sepultamento. O processo depende da conclusão dos trâmites legais conduzidos pelas autoridades locais.

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